sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Inundando a Maria de Desilusões Ilusórias.

Não perde agora, Maria.
Sei que já se perdeu, 
mas não perde.

Vão ser lágrimas, lenços.
Vão ser quedas, abraços.
Ser qualquer coisa, mas vão ser, Maria.

E tu há de ouvir às lâminas inconstantes 
que ora fazem bem, ora fazem mal.
Tu há de ouvi-las embasadas a tua gana, Maria.

Tais como borboletas, que pouco duram
hão de ser tuas prévias da felicidade.

E sei que vais me perdoar pela indiscrição… 
Mas informar-lhe-ei:
talvez o que tanto queres ouvir,
não venha de quem tanto quer ouvir, Maria.

Mas não perde. 
Não perde a fé e o desejo, Maria.
Que o teu destino é traçado pelas tuas mãos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário