agora estão despetaladas.
Os homens que “amavam elas”
abandonaram-as peladas.
Os pequenos aquecidos em um útero materno
em esquinas frias choram,
crescem para serem subalternos
e nas ruas, desde sempre, moram.
Mesmo assim dormimos.
O café esfriou,
a vida desandou,
o amor acabou
e as dez ninguém voltou.
Onde está a paz?
É você ou ele que trás?
Enganar-se jamais,
o caos sempre aqui e no cais.
Mesmo assim dormimos.
Mesmos assim esperamos,
mesmo assim, os braços cruzamos
mesmo assim, só por nós choramos…
Mesmo assim amamos?
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