A ausência era presente,
quem esqueceu da gente?
Fora o jardim que cresceu com demasiada pressa?
ou nos perdemos entre tanta promessa?
Meu corpo ainda se contorce,
à espera do teu.
Minha mente ainda necessita
do pouco que um dia tu me deu.
O som que invade a sala,
deriva de tuas mãos e não cala.
O café, como sempre, amargo
tomado em noites tão sozinha, que largo.
Meu amor, agora póstumo
sem canções, apenas me autoconsumo.
Venha cá, venha me dá um prumo.
Venha cá, venha mostrar-me um rumo.
Tu fostes, sei que não há solução.
Tu fostes, mas a culpa foi minha não.
Quisera ser um quiproquó.
Quisera ainda está no enlace do teu paletó.
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