quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Pingos de solidão.

É chuva para lavar a alma,
chuva para dançar com calma.
É chuva para querer pele juntinha,
mas chove, e eu, estou sozinha.

Sozinha numa roda cheia de gente,
sozinha num mundo tão pertinente.
Estou sozinha, ainda que em outros braços.
Equívoco-me! Busco em outros teus traços.

Buscando olhos que já viram demais,
buscando carinhos que confunde minha paz.
Buscando promessas que se fizeram minhas,
mas chove, e eu, estou sozinha.

Sozinha querendo apenas você,
sozinha me perdendo nesse clichê.
Sozinha querendo refrões ao pé do ouvido,
sozinha desejando o belo moço sumido.

Sumido sabe-se lá porquê.
Sei que sumiu, esqueceu-se de vir me ver.
Quisera ele aparecesse me chamando de pequenininha,
mas apenas chove, e eu, estou sozinha.

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