sábado, 26 de maio de 2012

Clichê, que como todos, correm para você.


Ô moço, quanta bobagem!
Achas mesmo que nessa tamanha viagem
não sei de tamanho quiproquó
que é ousar render-me a com ti ser nó?

É só tropeço,
sem endereço.
Te mereço,
mas não tenho apreço.

Saber não me impede de ser
ser também não me impede de saber.
Sei que tu já não me queres
se é que um dia o ousou fazer.

Saber não me impede de sentir
mesmo que eu tenha que viver sem ti.

Sufoco, rimas pobres
e a crença, todavia equívoca, de que algum dia
nas minhas entrelinhas tu se descobres.

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