sábado, 26 de maio de 2012

Mais Um.

Aí você estufa o peito remendado, cheio de falso orgulho, e diz com toda a convicção que ele já é passado. E pior, você realmente acredita nisso. Tempo de renovar. Rever. Refazer, mas não o que já foi feito. E então descobres, numa noite solitária de sábado impiedoso que tal indagação era ilusão da tua mente pouco sã, descobres que ele ainda está abrigado em cada verso, em cada refrão… Abrigado no teu peito… Aí as palavras somem e você até tenta escrever algo para sumir da tamanha aflição que acaba de tomar conta de você, mas como disse: as palavras somem. Sorrisos sumiram. Você sumiu. As lembranças ficaram. Eu fiquei.

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