sábado, 26 de maio de 2012

Prepotente Inconformidade


Qualquer
‘‘Anywhere’’
Numa esquina qualquer
Onde não mais me quer

Num lugar estreito com alguém
Porque não mais me tem?
Imerso num quiproquó tamanho
Rendo-me a braços de estranhos.

Sim, minha porta continua aqui
Talvez não aberta
Mas batas, sabes que eu hei de sair
Afinal, o que mais fazer quando a saudade aperta?

Aperta
Qualquer coisa aperta
Agora a falta. Da falta, por ventura.
Agora alguém sem o fardo de nome tão comum
Me aperta.
Trágico! Porque mesmo não despertas?

Moço, a vida vai além…
Além dos talentos
Dos desalentos
Dos martírios
Das alegrias…

A vida vai,
Mais vida vem.
Mas para irmos além,
Quando você vem?

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