sábado, 5 de maio de 2012

Luzir.

A lua em seu pertinente estado de beleza invade o quarto pela fresta difusa da janela velha. E será que é de lá, desse astro distante, que brota a luz nessa escuridão infinda que se tornaram os dias e o quarto com a noite e a ausência de eletricidade. Preciso de novas esquinas, mas vai que a nova esquina é perto da tua nova moradia? Mas vai que tu me contaste todos os teus segredos e eu sequer notei? Sabes que mistério planta instiga, e para um subterfúgio desesperado de fazer brotar desamor, acabar com o encanto tenha sido o que de melhor encontraste! Sinto não ser das mais falantes, qualquer luz sou eu. Luz no fim do túnel, luz que te chama, luz na escuridão ou uma dessas lâmpadas fosforescente quaisquer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário