sábado, 26 de maio de 2012

Bailar com Asas de Ilusão.


Luzir, moço.
Com olhos singelos
E peito não mais frígido.
Frigidez, agora apenas aconchego.

Na quietude de todas as noites
Tão mornas
Tão solitárias
Tão noites, afinal!
Você me vem quiçá sinal.

Permitir captar as ondas sonoras
De tamanho desprazer tão prazeroso
Falas alheias apaziguadas
Na sanidade de timbre tão novo.

Olhando para passos invisíveis
Pois os mais valiosos não usam de visibilidade.
E é assim, moço…
Nessa dança cega e insana que permito envolver-me
Nessas ruas quentes com histórias frias
Que ouço o texto tão teu emoldurado em voz alheia.

Todavia, sempre a lembrar:
A lei é sorrir,
Pois a qualquer hora
Pode-se encontrar outro par
E então saberás que é hora.
É hora de recomeçar a dançar.

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