Veio sem remetente
Findou algo insanamente latente
Escapou pela tangente
Logo doente
Estranhamente são
Demente mente
Tanto almejara gritar “não”
Negar com boca e aflição.
Possessa possuída
Por algo que não pode ter
Tola distraída
Desejando ter o que sequer vê.
Lápide absurdamente inútil
Para que raios epitáfio,
Quando há pele e peito fútil?
Desejar bordar-se
Pois nunca mais choraste.
O que possui volta
E volta, para nunca mais ter de voltar.
Sim, sabes… irá voltar
Mas agora é época…
Agora é época de voar.
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