sexta-feira, 27 de abril de 2012

Caso quisesse não mais querer.

Ah, você! Você que não é o grande amor da minha vida, mas que me tocou e me cuidou como se o fosse. Que me fez mais mulher e mais frágil. Você que me doou mais um ponto fraco e que escreveu para mim, como se ousasse me querer por mais tempo do quê o que quis de fato. Acho que não te amo, não sei. Sei que meus olhos desaguam por ti, sei que quando vais te quero de volta, sei que te que quero por perto ainda que não faça de meu colo um refúgio ou me encha de beijo. Sei que teu perfume insiste em impregnar-se em minhas narinas repletas de saudades. Sei, por observação alheia, que tudo que faço é de coração. E se te dei coisas boas, foi porque me senti à vontade para fazê-lo. Mas talvez essas coisas tantas, fossem apenas tontas para ti. Eu não te conheço assim tão bem, eu não sei dos teus segredos, dos teus medos ou do teu pódio. Sei que te quero assim misterioso, belo, com olhos de cachorro e toque jeitoso. É uma maldita noite repleta de solidão, e eu, só queria você para me pegar pela mão.

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